Atualmente, várias pesquisas científicas comprovam a eficácia da MTC (Medicina Tradicional Chinesa) no tratamento de diversas doenças, inclusive para as tidas “incuráveis” com o uso dos tratamentos convencionais, tais como sequelas de cinomose. Já existem diversos trabalhos cientifícos, publicados em revistas internacionais conceituadas no meio veterinário, onde pesquisadores demonstram casos clínicos de animais que receberam acupuntura, tanto como tratamento único, como auxiliar em diversas enfermidades.
Na maioria dos estudos morfológicos, concluiu-se que o local do ponto de acupuntura contém grande quantidade de terminações nervosas, vasos sanguíneos, maior concentração de mastócitos e vasos linfáticos.
Além disso, teorias têm atribuído a ação analgésica da acupuntura à inibição dos sinais ascendentes (sensoriais) da dor em três níveis: periférico, espinhal e supra-espinhal. Os estímulos gerados pela inserção da agulha são transmitidos por nervos sensoriais periféricos para a medula espinhal, seguindo para o tálamo, hipotálamo e mesencéfalo, via ascendente, através dos tratos espinotalâmicos. Sendo assim, a acupuntura promove, via ascendente, liberação de substâncias neurohumorais e neurotransmissoras.
Algumas dessas substâncias liberadas são endorfinas e encefalinas, que são conhecidas por aliviarem a dor. Estes são os nossos opióides naturais do corpo. Outras substâncias químicas irão trabalhar em diferentes tecidos e células no corpo para liberar mais substâncias químicas endógenas como cortisonas, anti-histamínicos, relaxantes musculares, etc, produzindo-se assim a cura ou alívio das enfermidades.
Já a analgesia provocada pela eletroacupuntura ocorre por ativação de receptores opióides µ (mu), σ (sigma) e κ(kappa), além de outros neurotransmissores e peptídeos opióides.
Dessa forma, podemos oferecer aos animais outra opção com manutenção da qualidade de vida e bem estar geral.
